:33:00
Deixem a rapariga em paz.
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Vai-te, antes que me arrependa.
:33:14
- Corto-te em fatias como a um peru.
- Guarda essa navalha.
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Bate-me.
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Guarda a navalha...
:33:23
- Não me batas mais.
- Rápido. Vai ter com ela.
:33:26
- Está bem?
- Vai vê-la.
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Menina!
Não quero fazer-lhe mal.
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Menina. Está bem?
:33:36
Foi uma experiência e tanto.
Cada dia, digo-me...
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"Pero, tens muita sorte. O teu pai
pagou-te uma escola particular...
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...onde além de obter um diploma,
aprendeu a arte do boxe".
:33:50
- Foi um bom murro.
- Eram um par de vagabundos.
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- Queria saber se estava bem.
- Estou bem. Se me dá licença, estou atrasada.
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Atrazada? Eu também.
Para onde vai?
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- P'ra aqui.
- Eu também.
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- Está atrazada para quê?
- Um encontro com o meu namorado.
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- É médico.
- Médico. Sim? E você o que faz?
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Eu? Eu não trabalho.
Faço compras. Jogo ténis.
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A sério?
Eu sou vendedor.
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Parabéns. Vendes o quê?
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Todo o tipo de coisas.
Grandes. Caras.
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- É daqui?
- De Collinwood.
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Podia viver melhor, mas vivo humildemente.
Eu gosto de gente humilde.
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Por exemplo, se fosse empregada,
e não uma herdeira...
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...ainda assim,
achava-a bonita.
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O que acontece, sangue jovem?
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Meninos doidos.
É uma brincadeira entre nós.
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E onde vive?
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Num apartamento, com as minhas tias,
mas o meu namorado, vai construir-me uma casa.