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A única coisa que te posso
dizer, é...
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...não desfaças as malas.
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Não me sinto bem. Sinto-me como
um estranho na minha própria casa.
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Tu vives aqui e eu
apareço de vez em quando.
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- Talvez se deres mais um bocado...
- Outra vez?
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Por que não posso falar contigo?
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- Porque não posso estar aqui?
- Sim.
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- Porque trabalho, tenho um emprego.
- Isso não é justo.
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Dou-te tudo aquilo que
pedes Claire.
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Tudo, e no entanto não
tens o suficiente.
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Não me dás tudo.
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Prometeste que se acolhêssemos
outra criança que as coisas mudavam.
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Estou a tentar.
Mark, estou a tentar.
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Sabes que estou a tentar.
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Não é suficiente.
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Olha para ti...
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...estás outra vez de rastos,
vamos voltar ao princípio.
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- Não, não.
- Não está a funcionar.
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Acho que devíamos
devolvê-la.
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Não podes devolvê-la.
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Para onde vai?
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Encontrarão outro sítio.
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Não acredito, vais mandá-la
embora?
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Deitas tudo fora,
não é?
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E deixas-me sozinha,
sozinha sem nada.
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És uma actriz muito má.
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Quase já me tinha esquecido.
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Está bem, está bem.
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Farei o que tu dizes, ela
vai embora. Podemos fazer isso.
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Mas, não vás embora,
por favor. Não me deixes.
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Ao contrário de ti Claire,
eu trabalho, lembraste?
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A tua namorada vai contigo?
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Já estou cheio disto, Claire.
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Muito cheio.
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Astrid?