:01:14
O 12 é o nosso número.
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É o número de jogos que o meu marido,
Tom, treina todas as épocas no Colégio Lincoln.
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É o número de vezes que a nossa conta bancária fica
a zero, por ano, para cumprirmos os nossos objectivos.
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E é o número de miúdos de que
tentamos tomar conta.
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Ei, boa corrida?
:01:36
Sim.
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Precisas de um paramédico?
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Não, apenas de um par de joelhos.
Já acabaste?
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Ainda estou a corrigir erros,
mas vou envia-lo à Diane hoje.
:01:49
Olha para isto.
Novo, capa limpinha...
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Sem manchas de manteiga de amendoim.
Por enquanto.
:01:54
- Querida?
- Querida?
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Sabes, enquanto corria,
sabes o que estava a pensar?
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O quê?
:02:04
Bom, estamos casados há
quanto tempo, 5 anos?
:02:08
- 23 anos.
- 23 anos. Desculpa.
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E acho que podíamos mudar
qualquer coisa por aqui...
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como...como este colchão velho
cheio de altos.
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Talvez devêssemos apenas,
sabes, livrar-nos dele.
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Não sejas ridículo, querido. Sabes bem
que podes tirar os altos do colchão à martelada.
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Como assim? Podemos apenas martelar
os altos e tirá-los do colchão.
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Sim, começa a bater ao acaso.
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- E fica liso?
- Sim, sim.
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Basta Começar a bater ao acaso.
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Cuidado.
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- Tenho um cão em cima de mim.
- 12 é um número louco de miúdos...
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mas ter uma família pequena
nunca foi uma opção para nós.
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Reparem, o Tom adorou crescer
juntamente com 7 irmãos e irmãs.
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E depois da minha irmã morrer,
passei a maior parte do meu tempo...
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a desejar que eu tivesse
tido sete irmãos e irmãs.