:11:03
Quem atirou o telefone
pela janela?
:11:05
Nino, foi a Vicki, não foi?
:11:07
Não! Veja, Avó.
Ele está a fazer-lhe sinais...
:11:10
- Tu não sabes nada?
- Eu não sei. Não vi.
:11:12
- Nino, certo?
- Não. Eu não vi.
:11:14
- Foi o Victor. Oh, meu Deus.
- Porque é que mentes?
:11:17
- Que inferno...?
- Senta-te. Ela está a falar.
:11:21
Oh, meu Deus.
Que tipo de moços são vocês?
:11:26
A partir de agora, acabou-se o telefone
nesta casa. Acabou-se!
:11:30
A partir de agora vou trancá-lo.
Vou pôr um cadeado no telefone.
:11:35
Só haverá telefone neste casa para
alguma emergência. Acabou-se. Ponto final.
:11:40
E se houver uma emergência
e não estiver em casa?
:11:42
Só haverá emergências
quando eu estiver em casa.
:11:44
Avó, não. É...
Você está a ser injusta.
:11:47
Se é ele que atira o telefone
pela janela, Eu...
:11:50
- Que é isso?
- Cala-te, mentirosa!
:11:52
- Cala-te. Não estou a falar contigo.
- Que é isso? Dá-me o telefone.
:11:56
- Leve-o. Leve-o. Leve-o, Avó.
- Ouçam.
:11:58
Prometam-me apenas sermos uma
família unida. Concordam comigo?
:12:02
- Como quiser.
- Vamos ser uma famíla unida novamente?
:12:04
- Sim, Sim, Avó.
- Prometes, querida?
:12:06
Nino, sei que és um bom moço.
És o meu bébé.
:12:10
Não te perguntei a ti.
E tu, Victor?
:12:14
Prometes-me sermos novamente
uma família? Olha para mim.
:12:18
Responde com os teus olhos
não com a cabeça.
:12:21
Promete à Avó.
:12:23
Sê bom, e depois o resto
também será bom.
:12:27
Tenta ser um exemplo para a família.
Está bem?