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Quase ninguém vem aqui
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o que nem é o problema.
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É o que acontece com as pessoas...
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Não importa como as coisas
funcionem desde que funcionem.
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Eu gosto daqui.
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Eu gosto de lembrar que esta cidade
sobrevive por causa dessas máquinas.
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Essas máquinas nos mantém vivos
enquanto outras chegam para nos matar.
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Interessante não é?
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O poder de dar a vida
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e o poder de tirá-la.
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Nós temos o mesmo poder.
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Bem, provavelmente temos mas...
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Quando estou aqui eu penso nas pessoas
que ainda estão ligadas à Matrix...
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E quando olho essas máquinas...
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Não posso deixar de pensar que,
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de alguma forma, estamos ligados a elas.
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Mas nós controlamos essas máquinas,
elas não nos controlam.
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Claro que não. Como poderiam?
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A ideia pode ser idiota mas faz pensar...
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numa pergunta:
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O que é o controle?
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Quando quisermos podemos desligar
essas máquinas.
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É claro. É isso, você acertou.
Isso é controle, não é?
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Se quiséssemos poderíamos destruir tudo.
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Mas se fizéssemos deveríamos pensar
o que iria acontecer com nossas luzes...
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O nosso aquecimento, o nosso ar.
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Então, nós precisamos das máquinas
e elas de nós.
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Esse é o seu ponto de vista Conselheiro?
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Não, não é.
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Eu não me preocupo em criar um
ponto de vista.
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Não há ponto de vista.
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E é por isso que te colocaram no conselho?
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Bom ponto de vista.
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Por que não me diz o que está pensando
Conselheiro?
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Há tanta coisa no mundo...
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... que eu não entendo.
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Vê aquela máquina?
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Ela tem algo a ver com nossa reciclagem
de água.
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E eu não faço ideia de como ela funciona.