:51:00
Vai lavar a cara.
:51:08
Responde-me, Pai.
:51:09
- Sabes o que fizeste?
- Não.
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Quebraste o tapu desta escola...
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neste marae, o único lugar
onde as tradições são preservadas.
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O conhecimento que tem passado
desde os nossos antepassados...
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do meu avô para mim,
e para estes garotos...
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Está quebrado!
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Desculpa-me, paka.
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Tu não estás arrependida.
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Desde o princípio, sabias
que isto não era para ti...
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mas continuaste sempre a tentar.
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- Queres que eu fracasse?
- Não.
:51:50
Queres que estes garotos fracassem?
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O que tens para lhes dizer?
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Desculpem.
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- Diz de novo.
- Desculpem.
:52:02
Diz até que o sintas!
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Diz!
:52:08
Desculpem-me.
:52:24
Queres mais água quente?
:52:26
Não.
:52:28
Não.
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Vais ficar doente
se tomares um banho frio.
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- E se ele fracassar, avozinha?
- Ele que fracasse.
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- O que lhe acontecerá?
- Nada acontecerá...
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excepto talvez o meu desejo de me divorciar.
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A culpa não é do koro, avozinha.
:52:55
O que não é culpa dele?
A mim parece-me culpa dele.