:11:00
Quem planeou a invasão,
não foi o teu pai?
:11:03
Ou o seu sangue já não chega?
:11:05
És Zeus-Ámon, agora?
:11:07
Insultas-me e zombas
da minha família; tem cuidado!
:11:11
O teu pai nunca teria feito
amizade com bárbaros
:11:15
ou pedido que nós lutássemos
com eles como iguais;
:11:17
será que já não prestamos?
:11:19
Ainda me lembro de podermos
falar como homens,
:11:23
de olhos nos olhos,
sem vénias e bajulações.
:11:28
E agora beija-los,
:11:31
tomas por esposa
uma bárbara estéril
:11:33
e ousas chamá-la rainha?
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Vai-te depressa, Cleitos,
antes que destruas a tua vida.
:11:45
O teu orgulho
já nem os deuses teme?
:11:49
Este exército é que é
o teu sangue, rapaz!
:11:53
Sem ele não és nada!
:11:59
Já não me és útil nesta marcha;
desaparece da minha vista!
:12:03
Já não te sou útil?
:12:05
Mas fui-o quando salvei
a tua jovem vida em Gaugamela?!
:12:08
Teremos agora de acasalar
com macacas pardas
:12:12
para agradar à Alteza?!
:12:13
Chamai a guarda
e prendei-o por traição!
:12:22
Quem o apoia?
:12:24
Quem o apoia?!
:12:26
Chamo Zeus Pai como testemunha,
chamo-te a julgamento perante ele!
:12:30
E logo veremos a dimensão
desta conspiração.
:12:32
Levai-o!
:12:34
Falas de conspirações contra ti?
E o pobre do Parménio?
:12:37
Fizeste-me matá-lo por ti;
não tens vergonha, hipócrita?
:12:40
Déspota, falso rei!
:12:43
Tu e a tua mãe bárbara
vivem na vergonha!