:31:02
Que diria o teu pai?
:31:04
Levei-te mais longe
do que ele sonhou!
:31:06
Longe de mais!
:31:07
Pois voltai para casa, procurarei
coragem nos meus bárbaros.
:31:11
Vou para Oriente!
:31:13
Quer-nos mortos para não
se saber dos seus crimes.
:31:15
- Quem disse isso?
- Jamais voltaremos!
:31:17
Desprezível cobarde,
mostra-te e faz a tua acusação!
:31:20
- Para que me mandes matar?
- Filho de Zeus!
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Profanas a memória do teu pai!
:31:25
Ou assassinaste-o tu,
como a Cleitos?
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Esconde-te no meio deles,
porque te tiro a vida, sim!
:31:39
Insultas a minha honra,
a minha paternidade...
:31:41
Prendei-o! E a ele, sim!
:31:45
E tu, Demétrio, fala-barato!
:31:47
Chamas-me assassino?
Não tenho esse sangue nas mãos!
:31:50
E a ele! Vais conhecer a dor
que provoca a traição!
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Zombas da minha vergonha
por Cleitos
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e acusas-me de tocar
num cabelo do meu Pai?
:31:59
Depois de tudo o que fiz
por vós, porcos!
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Cobardes, traidores!
:32:07
Onde estão as vossas adagas?!
:32:11
E ele continuou para Sul,
para o Mar Exterior.
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Pondo fim ao motim
e executando os cabecilhas
:32:21
fez apenas o que qualquer general
em tempo de guerra teria feito.
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Mas era óbvio que
o exército estava dividido.
:32:30
E que Alexandre
já não era amado por todos.
:32:45
Tende calma.
:32:47
Juntos temos a força de deuses.
:32:50
Protegei-vos com a esquerda
e desferi com a direita.
:32:58
O medo é disparatado,
uma perda de tempo!