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Na próxima porta
temos os Hensons.
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Ganham a vida polindo taças
baratas para que pareçam caras.
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E aqui temos o Jack McKay.
O Jack é cego e todo o povoado sabe.
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Mas ele acredita que pode esconde-lo
e nunca sai da sua casa.
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No velho estábulo,
o Ben guarda o seu camião.
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Bebe e visita o bordel uma vez
por mês e está envergonhado disso.
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A Martha administra a paróquia enquanto não
chega o novo pregador, o que nunca acontecerá.
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Aqui vivem a Ma Ginger e a Glória.
Elas dirigem este negócio caro,
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onde exploram o facto
de que ninguém sai do povoado.
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Costumavam ir votar,
mas desde que cobraram uma taxa,
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do valor do custo de um dia
de trabalho desta gente,
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já não sentem
necessidade democrática.
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Essas horríveis estatuetas dizem mais
sobre este povoado do que muitas palavras.
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Se esta é a terra que ama,
então tem uma forma estranha de o mostrar.
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Tudo o que vejo é um lindo povoado no
meio de montanhas majestosas.
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Um lugar onde as pessoas têm esperanças
e sonhos, mesmo em condições difíceis.
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E sete estatuetas que não são feias de todo.
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Chamar Dogville de bela,
era, pelo menos, original.
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A Grace observava mais
uma vez as estatuetas...
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que uns dias atrás teria
descartado por desagradáveis,
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quando subitamente
percebeu o que melhor...
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seria definido como uma pequena
mudança de luz sobre Dogville.