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Queria um funeral decente.
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Em terreno sagrado.
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Ouve, meu.
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Rápido. Vamos.
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Tens que sair daqui. Leva o carro.
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Tens 250.000 dólares no porta-bagagens.
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São teus. Estás livre. Vai!
Vai-te embora daqui! Vai!
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Vai.
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NUNCA MORRA SÓ
POR PAUL PASKOFF
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É um relato alucinante.
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Realmente alucinante.
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- Mas não posso publicá-lo.
- Porque não?
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Isto é um jornal,
não uma revista de ficção.
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Mas é verdade, tudo...
A facada, o hospital.
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Apontaram-me uma arma à cabeça!
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És um grande escritor.
Se queres um emprego, estás contratado.
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Mas isso...
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Lamentavelmente, não acredito
numa única palavra.
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Para dizer a verdade...
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Provavelmente eu também não
teria acreditado.
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Depois de tudo,
sei que vivi uma vida extraordinária.
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Pena que tivesse acabado
mesmo naquele momento...
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antes de poder atingir
parte do meu objectivo...
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e escrever o capítulo final.