:40:03
fizeste caridade,
tens uma mansão de 100 quartos...
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que combinam com seus iates e helicópteros.
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Basicamente, tens impunidade total
para fazer o que queiras...
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ninguém pode tocar-te.
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-Regressas de dois anos...
-Acima da lei.
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Totalmente. Voltaste de umas férias
de dois anos de galopar pelo mundo.
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Que fazes durante o dia? Que fazes?
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Abe, sei que essa é a pergunta, mas não
é real, assim que que importa?
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Qual é a resposta?
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Nena, ele sabe que é uma pergunta, sim?
Pergunta-te a ti.
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A que te referes? Que faria com minha vida
ou que faria amanhã?
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Deus meu, qualquer.
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Teria que fazer algo construtivo.
Algo que ajudasse...
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-algo que me ajudasse a estar bem.
-Já sei. É fantástico. Bem.
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-Minha esposa, tão boa e tão pura. És pura.
-Calate. Para que me perguntaste?
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Eu faria o seguinte:
Me levantaria pela manhã temporão...
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e iria a Gabriel Capital Inc...
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e lhe diria à recepcionista de Joseph Platt
que quero vê-lo...
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e quando ele saia...
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lhe despedaçaria meu punho no nariz.
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Um bom murro, um bom golpe.
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-Que maravilhoso. Já era hora.
-Que genial.
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De onde saiu isto?
Sempre defendeste ao tipo.
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-Não é natural.
-Faria-o só se soubesse que...
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ninguém o saberia nem sairia ferido.
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Oxalá tivesse um modo
de que pudesse fazê-lo...
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e pudesse represar dizer-me que não passou.
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Porque só quero saber como se sente.
Isso é todo, em sério.
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Estou muito orgulhosa.
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Ao final, meu marido, o herói.
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-Não podemos fazer isso.
-Já o sei.
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Chamaste aos desratizadores?
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São pássaros. Não quererás passarinhos mortos
aí acima, verdade?
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-Não se ouve como se fossem pássaros.
-Ela crê que há ratas na cobertura.
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Mas a ideia já estava no ar...
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e ninguém apagaria as palavras
depois de que foram pronunciadas.