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Deus meu, todo é tão diferente aí.
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Se pode sentir o isolado que se está.
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É este mundo totalmente separado
e o abarcas em sua maioria.
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E o som.
Não é diferente desde adentro?
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É como um canto.
Suponho que não o podes ouvir de afora...
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-Adentro tive um sonho.
-Sobre que?
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Estava sobre o oceano ou cerca de ele,
e seguia ouvindo as ondas.
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Era sem incidentes.
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De noite.
E a maré seguia entrando e saindo.
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Vêem aqui um segundo.
Que há em tua mão?
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-Estás sangrando?
-É sangue.
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-Date volta.
-O vês?
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De onde vem? É teu caderno.
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-És tu. Deus meu, teu ouvido.
-Que passa?
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-Te sangra o ouvido.
-Dá-me isso. Já o tenho.
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-É normal? Isto não é normal.
-Para a máquina?
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para a gente.
Crês que é a máquina? Tenho-o.
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Que bem.
Hoje posso terminar parte do trabalho.
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olá, meus, tudo bem?
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Parece que sempre rendo mais
quando não estou encerrado.
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Diz que tem que desinfectar.
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Mas não pode avisar-nos com antecipação.
Hero está aqui?
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O único que se vê
por aqui são esses gecos.
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-Já sei.
-Creio que é pelos gecos.
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-Como?
-Por que?
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-Graças pelo presente.
-Como estás?
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Sabem uma coisa? Vocês dois se burlam,
mas há uma diferença.