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Fascistas!
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- Cabrões!
- Filhos da puta!
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Foi assim que conheci
o Theo e a Isabelle.
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Podia ouvir o meu coração a bater.
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Não sabia se era porque
tinha fugido da polícia,
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ou porque já estava enamorado
com os meus novos amigos.
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Enquanto caminhámos,
falámos, falámos
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de política, de cinema,
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da razão porque jamais haveria
bom rock francês.
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Estou morto de fome.
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Já me tinha esquecido
das sandes.
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Não queria que essa
noite jamais acabasse.
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Obrigado.
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- Não trouxeste nada?
- Não, não importa.
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Comam, não se preocupem comigo.
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- Não, não tenho fome.
- Já a reparti, aceita.
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- Muito obrigado, mas...
- Por Deus, aceita.
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Obrigado.
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Theo.
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Não tens nada para o Matthew?
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- Este pedaço chega.
- Eu dei-lhe um terço da minha.
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Está bem.
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Não estou aqui
pelas vossas sandes.
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- Ele não quer.
- Quer sim.
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Mas é demasiado educado.
Não é verdade?
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São muito amáveis.
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- De onde és exactamente?
- De São Diego.
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E vocês?
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Nasceram aqui em Paris?
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Eu cheguei a este mundo
nos Campos Elíseos em 1959.
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Mesmo nos
Campos Elíseos.
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Sabes quais foram as
minhas primeiras palavras?
:09:39
Não, quais?
:09:41
New York Herald Tribune.
:09:44
New York Herald Tribune.
:09:46
New York Herald Tribune.
:09:47
New York Herald Tribune.
:09:51
Vens comigo a Roma?
:09:58
Aqui, é aqui.