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Não quero que me amem muito.
Quero que me amem.
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Quando alguém se quer,
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não existe tal coisa amor.
Existem provas de amor.
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Estás disposto a dar-nos
uma prova do teu amor?
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Queres uma prova
do meu amor?
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Ok.
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Sai da banheira.
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Um pouco de espuma...
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- A gilette.
- Obrigado.
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- Que estás a fazer?
- O que te parece?
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Estás a sério?
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- Sim.
- Não te preocupes.
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- Já fiz isto mais vezes.
- Calma, voltam a crescer.
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Vocês são ambos loucos!
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- O que foi?
- É a isto que chamas prova de amor?
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- Fazer de mim um anormal? "Um de nós".
- É só um jogo.
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É um jogo!
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Um jogo, Isabelle?
Pensa no que dizes.
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É isto que fazeis um ao outro?
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Queres enfeitar-me?
Tornar-me no vosso brinquedo?
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Um Theo idiota
com quem brincar?
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Para brincarem com a pilinha.
A pila.
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- "Eu mostro-vos a minha, se mostrarem a vossa!"
- Calma, já entendemos.
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Theo, pensa bem,
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vocês dormem juntos todas as noites,
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tomam banho juntos,
tudo juntos.
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Jogam estes joguitos,
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oxalá pudessem ver-se
a vós próprios.
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Porque estás a ser tão rude?
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- Porque vos amo.
- Tens uma estranha forma de o demonstrares.
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Não, eu amo-vos.
Amo-vos de verdade.
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E admiro-vos.
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Mas olho para vocês, escuto e penso