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para além de qualquer perdão...
- Não!
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Sou eu que devo ser perdoado.
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Não compreendo.
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Talvez...
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se ao menos tivesses sabido a verdade...
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A verdade?
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Há uns anos atrás...
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ia a caminho do Teatro,
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quando vi uma miudinha a chorar,
à beira do Sunagawa,
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Parei para lhe comprar
uma taça de gelo doce.
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Sabia que eu era aquela miudinha?
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Nunca te perguntaste por que é que
a Mameha te pôs sob a sua protecção?
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A Mameha aproximou-se de mim
por sua causa...?!
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Gostava que me tivesse
dito isso há muito tempo atrás.
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O que é que podia fazer?
Devo a minha vida ao Nobu.
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E por isso...
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quando vi que ele tinha uma hipótese de
felicidade contigo, fiquei em silêncio.
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Mas...
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Mas não posso continuar a fazê-lo.
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Espero...
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que não seja tarde demais.
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Não tenhas receio de olhar para mim...
Chiyo.
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Não percebe?
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Todos os passos que dei,