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Tudo bem...
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- Vamos conversar.
- Senta-te Eric.
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Eu quero jogar um jogo.
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As regras são simples. Tudo o que tu
tens que fazer é te sentar aqui e
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conversar comigo. Ouvir-me.
Se fizeres isso o tempo suficiente
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vais encontrar o teu filho
num estado seguro.
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Não fomos propriamente
apresentados. Chamo-me John.
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- Não preferes ser chamado Jigsaw.
- Não...
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Foram a polícia e a imprensa
que criaram esse nome Jigsaw.
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Eu nunca quis esse nome. O jigsaw que
cortava dos meus indivíduos era apenas
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um símbolo de que faltava algo nesse
indivíduo, uma peça importante do
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quebra-cabeças humano. O
instinto de sobrevivência.
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Isso tudo é muito interessante, John.
Mas neste momento queria falar sobre...
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Eu estou a falar contigo.
Tu não estás a ouvir.
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- Não te esqueças das regras.
- Eu estou a ouvir-te.
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E tudo o que estou a ouvir é a mesma
asneira que ouço a cada dois segundos
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em cada interrogatório que faço
a todas as pessoas.
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É uma interessante
abordagem para um policia.
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Não me deverias estar a tentar
convencer de que
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és meu amigo?
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Colocar-me num falso sentimento de
segurança para que eu confie em ti?
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É difícil seguir o manual quando
tu tens o meu filho, John.
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Manual? O que farias comigo agora?
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O que terias feito há cinco anos?
Terias seguido o manual?
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Partias-me o queixo com uma lanterna?
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Pareces saber muito de mim.
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Eu sei que eras considerado
um policia destemido.
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Sentes-te mais seguro agora,
que estás sentado atrás de uma mesa?