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Ainda podes tratar disso, John.
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Sim, mas podemos tratar de ti?
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Eu não posso ser tratado.
Eu tenho um cancro.
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Estás a dizer que o cancro é
uma desculpa para o que tu fazes?
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Não.
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O cancro foi o que me fez
começar o meu trabalho.
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Foi o momento em que
decidi terminar a minha vida,
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e começar uma nova com o
meu trabalho.
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Isto trouxe-lhe sentido.
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Eu dirigi-me, literalmente,
ao suicídio. E falhei.
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O meu corpo não é forte o suficiente
para impedir as células cancerígenas.
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E mesmo assim, sobrevivi a um
amontoado de ferragens.
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E para minha surpresa,
eu estava vivo.
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E estava determinado a passar
o resto dos meus dias..
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a testar a fibra da
natureza humana.
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Percebeste, Erik?
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Tu tens a hipótese de fazer
a coisa certa agora, John.
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Diz-me apenas onde está o meu filho.
Eu ajudo-te.
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Eu não preciso de tua ajuda, e posso
dizer que tu ainda não entendeste.
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Aqueles que não apreciam a vida,
não merecem a vida.
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- O meu filho aprecia a vida.
- Mas tu aprecias a tua?
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- Tu aprecias a vida do teu filho?
- Conversa fiada!
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Não te esqueças das regras.
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Se quiseres encontrar o teu filho.
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Onde estás?
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