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3 horas depois, e sinto a
minha cabeça uns números maior
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e tenho aquela sensação
fria no estômago,
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e apercebo-me que a
Goldie está morta.
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Nem uma única marca.
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Terias de verificar o pulso para
notar que os seus peitos perfeitos
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não se movem como deveriam
se ainda respirasse.
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Ela foi assassinada e eu estava
aqui quando isso aconteceu.
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Deitado ao seu lado.
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Podre de bêbedo, tal como ela.
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Gaita, Goldie. Quem eras
tu, e quem te queria morta?
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Quem eras, além de um anjo misericordioso
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a dar a um falhado como
eu a noite da sua vida?
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De certo que não foi
pela minha beleza.
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Então, porquê o bar manhoso?
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Porquê a gentileza, Goldie?
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Polícia.
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Estão a dizer-me muito.
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A aparecerem antes que alguém,
excepto eu e o assassino,
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soubesse que houve um crime.
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Alguém pagou bem
por esta armadilha.
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Não há razão para ser discreto.
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Não há razão para não fazer
as coisas à minha maneira.
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Quem te matou vai pagar, Goldie.
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Abra! Polícia!
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Saio já...
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Não sei porque morreste, Goldie.
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Não sei porquê, nem sei como
nem te conhecia antes desta noite.