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Quando começar a sentir
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uma mistura de delirium tremens
com uma sarna de sete anos,
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já sabe que vai sair alguma coisa
de um momento para o outro.
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Um bom pesadelo começa sempre
numa cave escura com um caixão.
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Um guarda desce para ver se todos os
fantasmas ficam trancados à noite.
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É melhor que ele se afaste do caixão
ou vai ficar a tossir.
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Mas ele não se importa.
Dá para ver como ele é corajoso.
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Decide perguntar o nome
ao tipo e como é que ele se sente.
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Ora, é o Drácula,
o tipo que inventou o chupão no pescoço.
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O guarda decide fugir
e ter um ataque.
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Ele tem medo que o Drácula
queira uma transfusão de sangue,
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mas quando ele tenta partir,
vê-se a si próprio a voltar.
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Parece que ele
está a ter os seus altos e baixos.
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Ele age como o Congresso
e acaba sempre onde começara.
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Este exercício é bom
para a água no joelho,
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a água no cérebro
e outras doenças navais.
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Também é um bom modo de apreciar
o nervosismo sem beber álcool.
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O pobre diabo está com medo de ir para a
cama, por isso dorme numa rede.
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Drácula quer ir às coisas dele. Acha que
é esperto, mas nós já o conhecemos.
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O guarda vem então cá abaixo
com um machado.
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Não sei como é que ele chegou lá acima,
mas tudo pode acontecer num pesadelo.
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Drácula era muito importante, por isso
tinha sempre ratos à volta dele.
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Ele acerta no Drácula dentro do caixão.
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Como de costume, o Drácula está
à altura da situação.
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Ele agora enfureceu o Drácula, e
o guarda não tem qualquer hipótese.
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O guarda decide que
se calhar tem estado a ver coisas.
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Talvez a cerveja
fosse mais alcoólica do que pensava.
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Não, tinha razão. Um tipo com uma cara
como o Drácula tem de ser fantasma,
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ou fez uma plástica à cara. O pior disto
é que este fantasma parece maluco.
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Não há nada mais louco
do que um fantasma maluco.