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a água no cérebro
e outras doenças navais.
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Também é um bom modo de apreciar
o nervosismo sem beber álcool.
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O pobre diabo está com medo de ir para a
cama, por isso dorme numa rede.
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Drácula quer ir às coisas dele. Acha que
é esperto, mas nós já o conhecemos.
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O guarda vem então cá abaixo
com um machado.
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Não sei como é que ele chegou lá acima,
mas tudo pode acontecer num pesadelo.
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Drácula era muito importante, por isso
tinha sempre ratos à volta dele.
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Ele acerta no Drácula dentro do caixão.
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Como de costume, o Drácula está
à altura da situação.
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Ele agora enfureceu o Drácula, e
o guarda não tem qualquer hipótese.
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O guarda decide que
se calhar tem estado a ver coisas.
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Talvez a cerveja
fosse mais alcoólica do que pensava.
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Não, tinha razão. Um tipo com uma cara
como o Drácula tem de ser fantasma,
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ou fez uma plástica à cara. O pior disto
é que este fantasma parece maluco.
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Não há nada mais louco
do que um fantasma maluco.
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Decide retirar-se. Se estivesse no lugar
dele, tinha resignado ou demitido.
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Ao abrir-se a porta, ele apanha com o
delicioso aroma a fantasma fresco.
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Ele apanha um ataque da doença vital.
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É como os soluços -
quanto mais se faz, mais se tem.
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Quando se pensa que acabou,
está só no início.
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O único modo de parar é fazê-lo mais
depressa e ficar exausto.
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Se teve esta visão no seu quarto,
talvez venha a ter um tremor ou dois.
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Lá está ele outra vez. Isto é conhecido
por estar muito intoxicado.
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Tornou-se um vício.
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Em breve ele vai rasgar o lençol
e vai ter de começar com o colchão.
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A seguir vai atirar-se aos tapetes
e vão precisar de uma mobília nova.
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O Drácula aproxima-se e mostra-nos
o que usa um fantasma bem vestido.
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Lança a sua silhueta contra a parede, e a
parede tem tanto medo que fica branca.
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O sangue agora pode jorrar
a qualquer minuto.
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Jorra, jorra.