:20:00
mas nunca estive aqui!
- Daqui para onde vamos?
:20:03
- Para sudoeste.
- Sudoeste! Porquê?
:20:05
Não há nada durante quilómetros
e quilómetros.
:20:07
Não se preocupe, capitão.
Não vamos andar isso tudo.
:20:10
Esta é a ilha que procuramos.
:20:15
Bem, essa posição...
Vamos ver no mapa grande.
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Não vai encontrar
essa ilha em mapa nenhum.
:20:20
Foi inventada pelo capitão
de um barco norueguês.
:20:23
- Ele devia estar a brincar.
- Não, não estava.
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Uma canoa cheia de nativos desta
ilha foi arrastada para o mar.
:20:30
Quando o barco os encontrou,
só havia um vivo.
:20:32
Morreu antes de chegarem ao porto,
:20:34
mas não antes de o capitão
recolher a descrição da ilha
:20:36
e ter ficado com uma boa ideia
de onde ela se situava.
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- Onde é que ficou a saber isso?
- Em Singapura, há dois anos.
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O tal Capitão sabia
que eu iria ficar interessado.
:20:43
- Ele acreditava nisso?
- Não sei, mas eu acredito.
:20:47
Aqui está!
Eis o aspecto da ilha!
:20:54
Tem uma longa península de areia.
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A única maneira
de lá chegar é por aqui.
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O resto da costa é um precipício
íngreme com muitos metros.
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Ao longo da base da península,
separando-a do resto da ilha,
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há um muro.
- Um muro?
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Construído há tanto tempo
que as pessoas que lá viviam
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recuaram, esquecidas
da civilização que o construiu.
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O muro é tão resistente hoje
como era há séculos atrás.
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Os nativos reparam-no
constantemente. Precisam dele.
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Porquê?
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Há uma coisa do outro lado.
Algo que eles temem.
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Uma tribo hostil.
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Alguma vez ouviram
falar de... Kong?
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Sim, claro.
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É uma espécie de superstição
dos nativos, não é?
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Um deus ou um espírito
de qualquer coisa.
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Seja como for, não é um monstro
nem um homem,
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é algo monstruoso,
todo-poderoso
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e que ainda vive,
ainda domina aquela ilha
:21:55
através de um terror grandioso...