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A sua filha está cá, Sr. Wynant.
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Sr. Wynant.
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És um desmiolado,
por que me gritas assim?
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- Desculpe, mas...
- Duas semanas de trabalho para nada!
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- Só queria dizer-lhe...
- Não me interessa!
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Pega nas tuas coisas e sai!
Estás despedido!
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- Certo, vou já.
- Rua!
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Ainda bem que vou para fora.
Não tenho paz, nem sossego.
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Todos me interrompem.
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- Posso entrar? Disse-lhe?
- Não tive oportunidade.
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Pai.
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Por que é que ninguém me disse
que estavas cá?
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Desculpe interromper o seu trabalho.
Olhe para si. Mas é muito importante.
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Como está?
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- É outro jovem?
- É o mesmo.
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É o mesmo há três meses.
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- Desculpe. Como vai?
- Como está?
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Olhe bem para ele, pai,
e tente fixá-lo, porque...
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ele vai ser o seu genro.
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- Isto é, se o senhor concordar.
- E se não concordar?
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Vai ser seu genro à mesma.
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É para ver o voto que temos na matéria.
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Mas, pai, queria falar-lhe
sobre outra coisa.
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- Posso dar uma vista de olhos?
- Esteja à vontade.
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Tom, mostra a este...
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- Aonde vais?
- Para casa.
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- Para casa?
- Fui despedido.
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- Por quem?
- Pelo senhor.
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Esquece. Podes mostrar
as instalações a este senhor?
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- Sim, por aqui.
- Obrigado.
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A mãe planeia
um grande casamento na igreja.
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Pois, imagino que sim.
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Odeio tanta confusão.
Mas aceito, com uma condição,
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que seja o pai a levar-me ao altar.
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- Que dirá a tua mãe disso?
- O casamento é meu, não é?
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Não seria embaraçoso estarmos lá todos,
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- a tua mãe, eu e o teu padrasto?
- Ele pode ficar em casa.
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Por favor, pai, vai?
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- Se achares que correrá bem.
- É um amor.
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Espera lá.
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Quando vai ser?
Vou deixar a cidade hoje à noite.
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Para onde vai?
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É segredo. Não posso dizer-te, querida.