:25:01
Não.
:25:02
De certeza que não deixou a sala
por um momento,
:25:05
em que entrasse uma criada ou um
paquete que ficassem a sós com o corpo?
:25:09
Não creio.
:25:10
Sabe, eu estava tão nervosa
que mal dei conta do que fazia.
:25:14
O médico legista parece achar...
:25:18
que o corpo foi mexido.
:25:20
Que alguém abriu a mão da rapariga
à força, depois de ela ser morta.
:25:24
Além disso, descobrimos que ela tinha
em sua posse $1.000 na noite anterior.
:25:29
Lamento não poder ajudá-lo.
:25:31
Não faz mal. Vamos andando.
:25:36
- Obrigado.
- Adeus.
:25:38
Adeus.
:25:43
Posso ir ver o corpo?
Nunca vi um cadáver.
:25:45
Por que quer fazê-lo?
:25:47
Estudo criminologia psicopática
e tenho uma teoria.
:25:50
Talvez isto tenha sido obra
de um sádico ou paranóico.
:25:53
Se visse, talvez pudesse descobrir.
:25:56
Sim, é uma boa ideia.
:25:57
Mas não se incomode em ir lá.
Nós trazemos-lhe cá o corpo!
:26:16
O que tem aí?
:26:17
Não é da tua conta.
:26:19
- Tirou o dinheiro da mão dela.
- Não tirei.
:26:22
Então, que está a esconder?
:26:23
Uma prova bem mais valiosa
do que o dinheiro.
:26:25
- Entregue-a à polícia.
- Nem pensar.
:26:28
- Muito bem, então entrego eu.
- Não me parece.
:26:31
É do teu pai.
:26:32
Não acredito. Está a mentir!
:26:36
Vê!
:26:40
Já acreditas em mim?
:26:42
Afinal, posso olhar para uma rapariga gira,
não posso?
:26:46
Afinal, olhar para elas
não é contra as regras.
:26:49
Munições?
:26:51
- Vá, abasteçam.
- Não. Vou acabar esta.
:26:53
- É melhor, podem vir aí maus tempos.
- Quem é esta gente fantástica?
:26:56
Muitos velhos amigos.
Romanos, concidadãos, o que me dizem?