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O Wynant tentou suicidar-se.
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Querem que vá lá identificá-lo.
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Acho que isso muda tudo, não?
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Parece uma admissão de culpa.
E eu que tinha tanta esperança.
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Achei que se investigasse o caso
pudesse ilibá-lo.
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Pensei que a Mimi, pela forma como agiu,
tinha a certeza que...
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Pronto.
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Agora, já não vale a pena pensar nisso.
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Lamento ter-lhe feito perder tanto tempo.
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Adeus. Feliz Natal.
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Obrigado, igualmente.
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- Adeus.
- Adeus.
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Asta, o teu balão rebentou?
Também estou desapontada.
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- Que se passa contigo?
- Desapareceu o mistério.
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- Esperava que descobrisses quem foi.
- Talvez descubra.
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- Se o Wynant...
- Não acredito que tenha sido ele.
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- Porquê?
- Por nenhum motivo, é só um palpite.
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Mas vou descobrir.
Estou farto de ser intimidado.
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Venha, Dr. Watson,
vamos dar umas voltas.
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- Bom dia.
- Bom dia.
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Com licença.
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Não é um truque bonito, fugir assim...
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depois de lhe ter dado tempo
para repousar antes de o interrogar.
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Sobre o quê? A pistola?
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Nunca houve uma pistola.
Não perca tempo a falar disso.
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De homem para homem,
está a trabalhar neste caso?
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- De homem para homem, não.
- Mas está interessado.
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Preferia que trabalhasse connosco
e não contra nós.
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- Acho bem.
- Então, está combinado.
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Quer saber alguma coisa?
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- Então e o suicídio?
- Foi uma farsa.
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- A polícia nem teve de lá ir.
- Bem me parecia.
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Acharão que qualquer homem magro
de cabelo branco é o Wynant.
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- Acha que foi o Wynant?
- Não sei.
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Ele planeou algo.
Fechou o apartamento e a oficina.
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- Foi lá?
- Sim, mas não descobri nada.
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Acho que se passou o seguinte.
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O Wynant foi ao apartamento da Julia
e viu lá o Morelli.
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Ela está a enganá-lo, discutem.
Ele não faz nada, por causa do Morelli.