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todos os pormenores sobre o falcão...
e todos nós?
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Deixe-o falar.
Garanto-lhe, ninguém fará nada sobre isso.
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Garanto que ninguém fará nada sobre isso.
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Bem, que achas disto, Wilmer?
Muito engraçado, não é?
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Muito engraçado.
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Como se sente agora? Melhor, preciosa?
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Muito melhor. Mas estou assustada.
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Não esteja. Nada de muito mau
vai acontecer por aqui.
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Quer uma bebida, anjo?
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Tenha cuidado, Sam.
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- Bem...
- Se está mesmo a falar a sério,
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o mínimo que podemos fazer é ouvi-lo,
por educação.
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Como é que arranjaria isso
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para que o Wilmer
não nos pudesse prejudicar?
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Posso mostrar ao Bryan,
o nosso promotor público,
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que se tentar apanhar todos,
vai ter um caso complicado,
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mas se ele se concentrar aqui no Wilmer,
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pode conseguir a condenação dele.
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Levante-se!
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Já aturei de si tudo o que tinha a aturar.
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Levante-se e dispare!
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Seu jovem louco selvagem!
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Talvez seja melhor dizer-lhe
que matar-me antes
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de pôr as suas mãos no falcão
vai ser mau para o negócio.
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Vamos lá, Wilmer.
Não podemos tolerar nada disso.
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Não devias dar tanta importância
a essas coisas.
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- Então, faça-o deixar-me em paz.
- Vá, Wilmer...
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O seu plano não é de modo
nenhum satisfatório.
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- Não falemos mais sobre isso.
- Muito bem. Tenho outra sugestão.
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Talvez não seja tão boa como a primeira,
mas é melhor do que nada.
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- Quer ouvir?
- Certamente que sim.
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Dê-lhes o Cairo.
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Bem, por Deus...
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Suponha que lhes damos você
ou a menina O'Shaughnessy? Que tal?
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Você quer o falcão. Eu tenho-o!
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Peço a parte em dinheiro
do bode expiatório.
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Quanto à menina O'Shaughnessy,
se pensa que ela pode ser enganada,
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estou disposto a discutir isso consigo.
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Parece esquecer-se que não está
em posição de insistir em nada.
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Então, cavalheiros. Vamos manter
a discussão numa base amigável.
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Mas, certamente, há algo
no que o sr. Cairo disse...