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Não, Sam! Não diga isso,
nem mesmo a brincar!
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Por um momento fiquei assustada!
Pensei mesmo que...
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Faz coisas tão loucas e imprevisíveis.
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Não seja pateta.
É você quem vai ser a vítima.
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Tem andado a brincar comigo,
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a fingir que se preocupava,
para me apanhar deste modo.
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Não se preocupava nada!
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Não me ama!
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Não farei figura de tolo por sua causa.
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Sabe que não é isso! Não pode dizer isso!
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Nunca foi sincera desde que a conheço.
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Sabe bem, lá no fundo do seu coração, que
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apesar de tudo o que fiz, o amo.
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Não me interessa quem ama quem!
Não farei de tolo!
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Não me meto relativamente ao Thursby,
nem a mais ninguém.
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Matou o Miles e vai ser presa por isso.
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Como me pode fazer isto, Sam?
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Decerto que o sr. Archer
não significava assim tanto para si como...
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Ouça. Isso não servirá de nada.
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Nunca me entenderá,
mas tentarei uma vez e depois desisto.
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Quando o nosso parceiro é morto,
é suposto fazermos algo sobre isso.
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O que pensávamos dele
não faz diferença nenhuma.
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Era o meu parceiro e é suposto
eu fazer algo quanto a isso,
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e acontece que sou detective.
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Quando um dos nossos é morto, é...
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... é mau deixar o assassino safar-se.
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É mau de todas as maneiras,
para todos os detectives do mundo.
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Não espera que pense
que o que está a dizer
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é motivo suficiente para me mandar...
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Espere até eu acabar. Depois, pode falar.
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Não tenho motivo nenhum
para pensar que posso confiar em si,
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se faço isto e me safo,
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terá algo sobre mim
que pode usar quando quiser.