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Onde se beijavam os jovens.
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Uma atmosfera sórdida.
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Foi com os garotos que a encontraram,
assim que não são suspeitos.
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Mas você sim.
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O assassinato está
em nossa porta, mas...
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...não o arrastes aqui.
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Não nos enganemos.
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Dirão que Guy a queria
morta para casar-se com Anne.
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Nestes crimes,
vão a por o marido.
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Guy tinha um celular.
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-Um celular?
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Bom, tem razão.
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Olhes como o olhes,
estou sob suspeita.
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Não crio que devas preocupar-te.
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Se não tem um álibi para
as 9:30, deve preocupar-se.
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- Podes dizer-lhes onde estavas.
- Jerez.
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Obrigado.
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-Podes, Guy?
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-Às 9:30? No comboio
de Nova York a Washington.
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Já está.
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-Falaste com alguém?
Precisas uma testemunha.
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Sim, falei com alguém.
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-Alguém que conheces?
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Não.
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Se chamava...
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-Collins! É professor.
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-De Harvard?
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De Delaware Tech.
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Então todo está bem.
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Quase. Terás que ser interrogado.
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Rotina, pura rotina.
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Teremos aqui à imprensa.
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Ao pai não lhe importam os escândalos.
É senador.
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Não se pode fazer nada, querida.
Não é culpa tua.
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Ninguém poderá implicar-te.
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Algum quiçá possa. Farei todo
o possível para sacar-te do embrulho.
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Fia-te de minha experiência.
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Não te preocupem as acusações.
A não ser que se provem.
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É horrível.
Pobre desgraçada.
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Era uma fulana.
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Era um ser humano.
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Todos temos o direito
a procurar uma vida feliz.
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Segundo crio, ela a procurava
por todas partes.
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-Barbara!