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A música é triste.
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A nossa única salvação é a morte.
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Voltem ao trabalho,
suas mulas zurradoras.
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És novo aqui.
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As tuas costas não têm cicatrizes.
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Trazes um sorriso caloroso
com a tua água fresca.
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O meu sorriso é para um cantoneiro.
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- A água é para ti.
- Agradeço-te.
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A tua voz não me é estranha.
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- Tu és...?
- Um entre muitos que têm sede.
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Tu!
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Vem cá.
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É Baca, o Mestre-Construtor.
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- Chama-te a ti ou a mim?
- Tu! Aguadeira! Tenho sede.
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A sede dele não é de água.
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A beleza não é mais que uma
maldição para as nossas mulheres.
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- Água, nobre Senhor.
- Quero vinho, o vinho da beleza.
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Que beleza
vê o meu senhor nestes lamaçais?
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A flor do lótus floresce
na lama cinzenta do Nilo.
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- Ela dará uma boa escrava doméstica.
- Não me separe do meu povo!
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Haveria perigo.
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Perigo, dessas mãos tão belas?
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Há outras mãos, com força para matar.
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A nossa flor do lamaçal
tem um espinho.
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Por favor, Senhor Baca, suplico-vos.
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Lágrimas...
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Quando te tiveres banhado
em água perfumada,
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quando os teus membros tiverem
sido acariciados por óleos doces
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e o teu cabelo penteado com sândalo,
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não haverá tempo para lágrimas.
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Ela não é digna do vosso esplendor.
Deixa que os meus olhos...
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É melhor que achem o salvador, Datã,
senão perdê-los-ás. Trá-la!