:14:04
- Só um ignorante pode acreditar nisso.
- Ouça lá...
:14:07
Acha que nasceu com o
monopólio da verdade?
:14:10
Temos de fazer este homem
ver algumas coisas.
:14:12
- Hoje não é domingo. Dispensamos o sermão.
- Temos uma tarefa a cumprir. Vamos a isso.
:14:17
Rice Pops. É um produto
que estou a trabalhar na agência.
:14:21
"O pequeno-almoço explosivo."
:14:24
- A frase é minha.
- Muito apelativo.
:14:26
- Ouça, importa-se?
- Desculpe. Tenho este hábito de rabiscar.
:14:31
- Ajuda-me a pensar com clareza.
- Temos trabalho para fazer.
:14:33
Não faz sentido estarmos
aqui para sempre. Certo?
:14:37
Talvez ali o senhor que discorda
nos possa dizer porquê.
:14:43
Diga-nos o que está a pensar. Talvez
lhe possamos mostrar onde se confundiu.
:14:47
Talvez seja uma ideia. Acho que nos
compete a nós convencer este senhor...
:14:53
de que ele está errado e nós estamos certos.
Talvez se cada um de nós usar uns minutos para...
:14:59
- Bem, era só uma ideia.
- Não, não, é uma boa ideia.
:15:03
Proponho que demos
a volta à mesa.
:15:05
Você é o primeiro.
:15:10
É difícil de explicar.
:15:14
Apenas acho que ele é culpado.
:15:16
Acho que foi óbvio desde o primeiro
momento. Ninguém provou o contrário.
:15:20
Ninguém tem de provar o contrário.
O ónus da prova cabe à acusação.
:15:24
O réu nem tem de abrir a boca.
Está na Constituição.
:15:28
Claro, eu sei disso.
O que eu queria dizer é...
:15:33
Bem... apenas acho que ele é culpado.
Quer dizer, alguém viu-o a fazê-lo.
:15:36
Muito bem. Vou dizer-lhes o que penso.
E não há nada de pessoal nisto.
:15:41
Só quero falar de factos.
:15:44
Número um.
:15:47
O velhote que vivia no andar debaixo
do quarto onde o crime teve lugar.
:15:51
10 minutos depois da meia-noite, na
noite do crime, ele ouviu muito barulho.
:15:55
Disse que parecia uma briga.
:15:57
E ouviu o miúdo gritar:
"vou-te matar"
:15:59
Instantes depois, ouviu
um corpo a cair no chão.