:33:00
O voto é dez a dois. Estou a falar!
Não tem o direito de deixar esta sala!
:33:03
Ele não o ouve. Nunca irá ouvir.
Sentemo-nos.
:33:11
- Podemos continuar?
- Bem, eu acho que devíamos fazer um intervalo.
:33:15
Está um homem lá dentro e
acho que devemos esperar por ele.
:33:22
Parece que estamos
aqui pendurados, hã?
:33:25
Quero dizer, aquilo do velhote,
ninguém estava à espera.
:33:29
Quem me dera descobrir
uma maneira de acabar com isto.
:33:35
Sabe, em publicidade...
já lhe disse que trabalhava numa agência?
:33:39
Há pessoas muito estranhas a trabalhar lá.
Bem, não propriamente estranhas.
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Acho apenas que têm modos muito
peculiares de se exprimirem.
:33:47
Suponho que acontece o mesmo
no seu negócio, não?
:33:50
- O que é que você faz?
- Sou relojoeiro.
:33:53
A sério? Imagino que os melhores
relojoeiros do mundo venham da Europa.
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Continuando, na agência,
quando chegamos a um impasse destes...
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Estou a contar-lhe o que fazemos na agência
quando chegamos a um impasse destes numa reunião.
:34:03
Há sempre um fulano
com uma ideia pronta.
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É de morrer a rir.
É a coisa mais estranha,
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o modo como à vezes
a ideia é precedida de uma frase.
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Como um executivo de contabilidade
que se levanta e diz:
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"Ok, tenho uma ideia. Vamos pô-la no mastro
da bandeira e ver se alguém a saúda."
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Quer dizer, é idiota, mas é engraçado.
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Eu... enervei-me um bocado há pouco.
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Eu... não queria ser desagradável.
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Ainda bem que você não é desses que se
deixam influenciar por estes apelos emocionais.
:34:51
Não sei o que se passa
com aquela ventoinha.