:32:00
Porque não pôs também uma
esmola na caixinha?
:32:04
Eh, espere lá... ouça, você não pode
falar comigo assim. Quem julga que é?
:32:08
Calma, calma. Não tem importância.
:32:11
- Ele é muito susceptível. Sente-se.
- Susceptível? Pode crer que sim!
:32:14
Estamos a tentar por um culpado
na cadeira eléctrica, que é o lugar dele.
:32:18
Alguém nos vem com contos
de fadas e ficamos a ouvir!
:32:22
- O que o fez mudar de voto?
- Ele não mudou de voto. Fui eu!
:32:27
- Oh, excelente!
- Eu sabia.
:32:29
- Quer que lhe diga porquê?
- Não, não quero que me diga porquê?
:32:33
- Mas eu digo na mesma, se não se importa.
- Temos de ouvir isto?
:32:37
- O homem quer falar.
- Obrigado.
:32:40
Este senhor tem estado
sozinho contra nós.
:32:43
Ele não diz que o rapaz seja inocente.
:32:46
Apenas não tem a certeza. Não é fácil
expor-se ao ridículo perante os outros.
:32:50
Então ele jogou a tentar apoios e eu
concedi-lho. Respeito os motivos dele.
:32:55
O rapaz provavelmente é culpado
mas... eu quero ouvir mais.
:33:00
O voto é dez a dois. Estou a falar!
Não tem o direito de deixar esta sala!
:33:03
Ele não o ouve. Nunca irá ouvir.
Sentemo-nos.
:33:11
- Podemos continuar?
- Bem, eu acho que devíamos fazer um intervalo.
:33:15
Está um homem lá dentro e
acho que devemos esperar por ele.
:33:22
Parece que estamos
aqui pendurados, hã?
:33:25
Quero dizer, aquilo do velhote,
ninguém estava à espera.
:33:29
Quem me dera descobrir
uma maneira de acabar com isto.
:33:35
Sabe, em publicidade...
já lhe disse que trabalhava numa agência?
:33:39
Há pessoas muito estranhas a trabalhar lá.
Bem, não propriamente estranhas.
:33:43
Acho apenas que têm modos muito
peculiares de se exprimirem.
:33:47
Suponho que acontece o mesmo
no seu negócio, não?
:33:50
- O que é que você faz?
- Sou relojoeiro.
:33:53
A sério? Imagino que os melhores
relojoeiros do mundo venham da Europa.
:33:57
Continuando, na agência,
quando chegamos a um impasse destes...