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Culpado.
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Culpado.
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Culpado.
:31:24
Inocente.
:31:26
Culpado.
:31:28
- Caramba, e esta, hein?
- Mais um a virar a casaca.

:31:32
Muito bem. Quem foi?
Vá lá, quero saber.

:31:34
Desculpe. Foi uma votação secreta.
Todos acordámos isso, não foi?

:31:38
Se o cavalheiro quer
manter-se secreto...

:31:40
Secreto? O que quer dizer? Não há
segredos numa sala de jurados. Eu sei quem foi.

:31:46
Caramba, você saiu-me cá uma coisa.
Votou culpado, como todos nós,

:31:50
então aparece-lhe um falinhas-mansas
a amolecer-lhe o coração com a conversa

:31:53
do rapazinho desfavorecido que
não pôde evitar tornar-se assassino,

:31:56
e você muda o voto.
Se isto não é a coisa mais doentia...

:32:00
Porque não pôs também uma
esmola na caixinha?

:32:04
Eh, espere lá... ouça, você não pode
falar comigo assim. Quem julga que é?

:32:08
Calma, calma. Não tem importância.
:32:11
- Ele é muito susceptível. Sente-se.
- Susceptível? Pode crer que sim!

:32:14
Estamos a tentar por um culpado
na cadeira eléctrica, que é o lugar dele.

:32:18
Alguém nos vem com contos
de fadas e ficamos a ouvir!

:32:22
- O que o fez mudar de voto?
- Ele não mudou de voto. Fui eu!

:32:27
- Oh, excelente!
- Eu sabia.

:32:29
- Quer que lhe diga porquê?
- Não, não quero que me diga porquê?

:32:33
- Mas eu digo na mesma, se não se importa.
- Temos de ouvir isto?

:32:37
- O homem quer falar.
- Obrigado.

:32:40
Este senhor tem estado
sozinho contra nós.

:32:43
Ele não diz que o rapaz seja inocente.
:32:46
Apenas não tem a certeza. Não é fácil
expor-se ao ridículo perante os outros.

:32:50
Então ele jogou a tentar apoios e eu
concedi-lho. Respeito os motivos dele.

:32:55
O rapaz provavelmente é culpado
mas... eu quero ouvir mais.


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