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Oiçam-me.
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Eu... nós... nós...
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Este miúdo em julgamento. Este tipo
de pessoa. Vocês não os conhecem?
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Há... há aqui um perigo.
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Estas pessoas são perigosas.
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São... selvagens.
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Oiçam-me. Oiçam-me.
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Eu ouvi. Agora sente-se
e não volte a abrir a boca.
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Às vezes... eu digo-lhes...
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É sempre difícil ultrapassar os
preconceitos pessoais neste tipo de coisas.
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Sempre que nos deparamos com ele
o preconceito obscurece a verdade.
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Eu não sei realmente
qual é a verdade.
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Suponho que ninguém
pode ter certezas.
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Nove de nós acham agora
que o réu é inocente.
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Mas estamos apenas no domínio das
probabilidades. Podemos estar errados.
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Podemos estar a tentar que um culpado saia
em liberdade. Eu não sei. Ninguém pode saber.
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Mas temos uma dúvida legítima.
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E isso é muito valorizado
no nosso sistema.
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Nenhum júri pode declarar um homem
culpado a não ser que tenha a certeza.
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Nós, os nove, não percebemos como é
que vocês, os três, ainda têm tanta certeza.
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- Talvez nos possa dizer.
- Vou tentar.
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Vocês fizeram excelentes objecções
mas eu ainda acho que o rapaz é culpado.