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Quero que ouça isto.
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Já ouvi.
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O nosso amigo Vargas tem o seu próprio
conceito sobre o trabalho da polícia.
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Parece ser-lhe indiferente se
um assassino é condenado ou não.
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Um polícia não é um apanha-cães,
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para enjaular criminosos sem mais.
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Num país livre,
a polícia deve representar a lei,
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e a lei também protege o criminoso.
- O trabalho já é difícil que baste.
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É suposto ser duro.
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Só é fácil um trabalho num
estado policiado. É essa a questão!
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Quem manda?
A polícia ou a lei?
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Onde está a sua mulher, Vargas?
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Sabe-o tão bem como eu.
O Menzies levou-a para o motel.
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E você ainda está aqui?
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Sim, vou agora ter com ela.
Pergunta por algum motivo especial?
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Não, nenhum motivo especial.
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Só queria saber...
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Olhem só! A mãe rola
e o seu ninho.
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Um ovo de pombo.
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Você comprou 17 estacas de dinamite.
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É a sua história. Não tenho de
responder às suas perguntas.
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O ajudante na fazenda diz que
viu 15 estacas.
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Andou a espiar na minha fazenda?
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Forasteiro!
- Eu não sabia, Hank!
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15 estacas. Faltam duas.
Encontradas na caixa de sapatos.
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Ele só está a perguntar, Hank.
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Por que fez isso?
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Por deixá-lo perguntar.
- Espere!
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30 anos! 30 anos de escravidão,
30 anos a dar duro e a ser mal pago...
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Hank, a sua tensão!
- E vocês permitem a um forasteiro...
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Estavamos só a dar-lhe a oportunidade
para responder! - Responder? Não!
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Só volto a usar o crachá quando os
habitantes da cidade me chamarem.
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Hank, escute um momento.
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Não quero tornar ver esse homem
na nossa esquadra!