:07:02
E depois, bem, eles--
:07:08
Continua.
:07:12
Não passavam de escravos.
:07:17
Compreendo.
:07:21
Eu proponho que Publius Marcus Glabrus
desonrou as forças de Roma.
:07:26
Que o senado
profira a sua punição.
:07:34
Se puníssemos todos os comandantes
que fizeram má figura...
:07:37
não teríamos ninguém
acima do posto de centurião.
:07:41
Mas isto é um caso
de negligencia criminosa!
:07:44
Foram chacinadas seis coortes.
:07:47
Foi Crassus que apadrinhou esse jovem.
:07:50
Que seja ele a proferir a sentença.
:07:55
A punição é sobejamente conhecida!
:08:00
Que se negue
a Publius Marcus Glabrus...
:08:02
fogueira, água,
comida e abrigo...
:08:04
numa distancia de 600 km
em todas as direcções partindo de Roma.
:08:12
Outra coisa.
:08:14
Glabrus é meu amigo e eu não vou
apartar-me da sua desonra.
:08:18
Desde já deponho o comando
das minhas legiões...
:08:21
e retiro-me para a vida privada.
:08:35
Adeus, Crassus.
:08:39
Não é o momento para um homem
de honra se retirar da vida pública!
:08:43
- É uma vergonha, é uma vergonha!
- Senta-te.
:08:46
Este comportamento heróico
em público não é novidade!
:08:50
Já o presenciei antes-- todos nós--
e sei o que significa!
:08:52
- Crassus agiu por razoes de honra!
- A honra dos patrícios!
:08:56
Não importa quão nobre
isto pode parecer de fora...
:08:59
mas não estou a gostar.