:08:00
Que se negue
a Publius Marcus Glabrus...
:08:02
fogueira, água,
comida e abrigo...
:08:04
numa distancia de 600 km
em todas as direcções partindo de Roma.
:08:12
Outra coisa.
:08:14
Glabrus é meu amigo e eu não vou
apartar-me da sua desonra.
:08:18
Desde já deponho o comando
das minhas legiões...
:08:21
e retiro-me para a vida privada.
:08:35
Adeus, Crassus.
:08:39
Não é o momento para um homem
de honra se retirar da vida pública!
:08:43
- É uma vergonha, é uma vergonha!
- Senta-te.
:08:46
Este comportamento heróico
em público não é novidade!
:08:50
Já o presenciei antes-- todos nós--
e sei o que significa!
:08:52
- Crassus agiu por razoes de honra!
- A honra dos patrícios!
:08:56
Não importa quão nobre
isto pode parecer de fora...
:08:59
mas não estou a gostar.
:09:01
Crassus é
o único homem em Roma...
:09:03
que não cedeu à corrupção
republicana, nem cederá nunca!
:09:07
Eu aceito alguma corrupção republicana
com alguma liberdade republicana...
:09:11
mas não aceitarei...
:09:12
a ditadura de Crassus,
sem liberdade nenhuma!
:09:19
É isso que ele procura...
:09:21
e é por isso que há-de voltar.