Spartacus
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:13:05
À mãe que me gerou...
:13:09
ao pai que me ensinou...
:13:13
ao deus--
:13:18
Aos bosques azuis
e sombras púrpura, Eu--

:13:21
Ás sombras azuis
e bosques púrpura.

:13:25
- Spartacus, assustaste-me!
- Desculpa.

:13:30
- Há quanto tempo estavas aí?
- Há pouco tempo.

:13:34
Por que não disseste nada?
:13:36
Parecias tão feliz.
Não te quis perturbar.

:13:38
E estou feliz.
:13:40
Spartacus, estou a tentar lembrar-me
do poema que Antoninus declamou.

:13:44
É sombras azuis
e bosques púrpura?

:13:47
Ou bosques púrpura
e sombras azuis, ou como é?

:13:50
Quero fazer amor
com a minha esposa!

:13:54
Spartacus, põe-me no chão. Eu estou--
:13:56
Não me importa!
:13:58
- Tens que, tens que--
- Sim?

:14:01
- Tens que me tratar com cuidado.
- Porque?

:14:04
Porque, meu amor?
:14:06
Vou ter um bebé.
Agora, põe-me no chão.

:14:12
O quê?
:14:16
Um bebé.
:14:21
Um bebé? Quando?
:14:26
Na Primavera.
:14:30
- Como? Quero dizer, como sabes?
- Sei.

:14:35
Um bebé na Primavera.
:14:39
- Vou ter um filho.
- Mas, pode ser uma filha.

:14:42
- Por que não me disseste?
- Acabei de te dizer.

:14:44
Estás com frio.
Toma, cobre-te com isto.

:14:48
- Magoei-te?
- Não, não magoaste.

:14:50
- Não queria ser tão brusco.
- E se me beijasses?

:14:53
Esta é a primeira vez,
nunca tinha estado grávida.


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