:47:00
Às vezes, acho que o maluco
deste casal és tu!
:47:05
- Por cinco dólares, não vamos
comê-lo. - Vamos, sim.
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- Como está o teu estômago?
- Tomei o medicamento, já passou.
:47:15
- Mas não todo?
- Achas-me gorda?
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- Santo Deus, não!
- Demasiado magra?
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- És um vaso sagrado de feminilidade.
- Não podia ser mais sensual, não é?
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- Bem dito.
- Achas-me demasiado sensual?
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Acho que és um vaso misto.
:47:33
Pensando com calma,
diria que o traseiro está no ponto.
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Que belo vaso. Sinto-me um caco!
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O frango vai queimar-se.
:47:49
Já tentei dizer-te,
vais receber uma chamada interurbana.
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- De quem?
- Da tua mulher.
:47:58
Falei com ela.
Ela pediu à telefonista.
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De início, senti-me esquisita,
mas, depois, pensei:
:48:04
"Foi casada com ele durante anos.
Por que não haveria de lhe ligar,
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"dizer olá, saber como está
e as novidades?"
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Descontraí-me e fui ver do frango,
como agora.
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- Quando ligou ela?
- Três vezes. Tenta outra vez às oito.
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Caramba, deve ter muita massa.
:48:29
Só fiz uma chamada interurbana uma
vez.
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De Tallahassee, Florida,
logo depois de casarmos.
:48:36
O Wally tinha emprego lá. Disse que era
um emprego, mas era uma ruiva.
:48:41
- Não fiquei de rastos, liguei-lhe...
- Não quero falar da Tess.
:48:45
Não fales. Recebi a conta,
e aí é que fiquei de rastos.
:48:49
Não atenderei o telefone,
é a melhor maneira.
:48:56
- Queres trazer o vinho?
- Sem dúvida.
:48:59
Temos de comemorar.