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Sem dúvida.
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E eu também.
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Holofote!
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Aponte-o para mim.
E mantenha-o assim.
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Já todos leram a peça.
Deixem-me apresentá-Ios.
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A cena passa-se
num sujo sótão do Soho,
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no coração da milha quadrada
de vício de Londres.
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E pior, uma figura obscura
passeia-se pelo palco. É Bill.
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Interpreta o papel de Sidney,
assistente de Penelope Brown,
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criminologista amadora,
a senhora, Miss Marple.
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A Sidney procura algo...
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Procura, procura...
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Um barulho!
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Um passo nas escadas lá fora.
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Eu, como pai, estou prestes a entrar
com o meu filho delinquente, Stanley,
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que é o Arthur.
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Arthur!
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A Sidney pára, e depois precipita-se
para um esconderijo.
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Desculpe, chefe,
estava a testar.
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Voltou!
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Vá lá, não se ponham aí a rir!
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A testar, diz ele.
Onde ia eu?
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Pois...
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Entro com o meu filho.
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Peço que conte á Polícia o que sabe
sobre a morte de Rona La Plante.
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Ele zomba de mim, rejeita-me.
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Depois, o ponto alto da cena.
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Detecto um movimento
por trás da cortina no canto.
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Dirijo-me até ela
e desvio-a para revelar...
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Sidney!
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- O que quer?
- Telefonema para Miss Marple.
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Porque não disse logo?
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Miss Marple,
não é necessária nesta cena.
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Obrigada.
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Vamos começar
a partir da minha entrada.
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Bill, vai ficar aqui escondido.
Arthur, entramos os dois.