:56:03
Acabei de dizer.
:56:09
Ora, ora...
Tão simples quanto isto: Suicídio.
:56:25
Miss Marple, tem uma visita.
:56:27
Obrigada.
:56:28
- Ali. É um homem.
- Compreendo...
:56:35
- Inspector!
- Boa noite, Miss Marple.
:56:37
Boa noite.
:56:38
Não o consegui contactar na esquadra.
Não fazia ideia de que viria aqui.
:56:42
Com certeza que não.
:56:44
A sua visita é muito inoportuna.
:56:46
No ensaio de hoje,
iniciei um certo estratagema
:56:50
que vai obrigar o nosso assassino
a agir esta noite.
:56:53
Duvido muito, Miss Marple.
:56:55
O nosso assassino, como disse,
está morto.
:56:57
Desculpe?
:56:59
Veja, o extracto bancário
do George Rowton.
:57:02
Com a parte importante sublinhada, ou
seja, um levantamento de 100 libras.
:57:09
Então, isto explica tudo.
:57:11
- Bem me pareceu que ia ver.
- Sim, com certeza.
:57:13
Admito que o motivo para o homicídio
do Rowton me tinha escapado.
:57:17
Ele não foi assassinado.
Suicidou -se.
:57:19
- Acha mesmo?
- É óbvio.
:57:22
A Sra. McGinty chantageou -o,
tirou dinheiro do banco para pagar,
:57:26
assassinou -a e deixou o dinheiro
para incriminar o inquilino.
:57:29
- Essa teoria é-me familiar.
- O quê?
:57:32
A senhora sugeriu algo do género,
é verdade.
:57:35
A questão é que o inquilino
está inocente.
:57:38
Foi o Rowton e escapou da forma
mais fácil. Não aguentou a pressão.
:57:42
O caso está resolvido.
Vou contar ao Chefe da Polícia.
:57:45
- Eu não faria isso, se fosse o senhor.
- Porque não?
:57:48
Acho que está enganado.
:57:50
- Acha?
- Sim.
:57:52
Acho que o assassino tirou o dinheiro
ao George para pagar á Sra. McGinty
:57:56
e, por isso, tornou -se necessário
ver-se livre do George depois.