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Dois ramos de violetas pisados na lama.
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Senhor, há algum sinal
de que isto vá parar?
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Temo que näo. Está pior que antes.
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Se está pior, é sinal que está a acabar.
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Anime-se, Capitäo,
compre uma flor a uma pobre rapariga.
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Desculpe, mas näo tenho trocado.
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Troco meia coroa.
Leve esta por dois dinheiros.
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Já lhe disse, tenho imensa pena.
Espere um minuto.
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Ah, sim. Aqui tem trës dinheiros.
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Obrigada, senhor.
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Tenha cuidado.
É melhor dar-lhe a flor por isso.
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Está um tipo ali atrás do pilar...
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a anotar tudo o que está a dizer.
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Näo fiz nada de errado
ao falar com o cavalheiro.
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Posso vender flores
desde que näo impeca o passeio.
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Sou uma rapariga respeitável, ajude-me.
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Nunca falei com ele a näo ser para
lhe pedir que me comprasse uma flor.
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-Que barulho infernal é este?
-Está a ser espiada.
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Ganho dinheiro honestamente.
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Quem está a fazer esta gritaria?
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Näo o deixe acusar-me.
Näo sabe o que isso é para mim.
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Väo tirar-me o carácter
e falar de mim nas ruas...
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por ter falado com o cavalheiro.
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Pronto, pronto. Quem a está a perturbar,
sua tonta? Por quem me toma?
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Pela Biiblia, nunca disse uma palavra.
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Cale-se! Pareco um poliicia?
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Porque anotaria tudo o que digo?
Como sei que anotou tudo bem?
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Mostre-me o que escreveu sobre mim.
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lsto näo está bem escrito.
Näo o consigo ler.
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Eu posso.
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"Capitäo, compre uma flor
a uma pobre rapariga."
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Oh, é por lhe ter chamado "Capitäo".
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Näo fiz nada de mal. Senhor, näo o deixe
acusar-me por uma palavra como essa.
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Näo farei nenhuma acusacäo.
Francamente, senhor, se é um detective...
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näo precisa proteger-me da
impertinëncia de jovens mulheres...
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até que eu lhe peca.
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Todos sabem que ela näo fez mal nenhum.