:43:00
Com que então casou com a
pequena Judy Heppleway...
:43:04
Sim, casei. - A Judy foi sempre
a nossa estrela na faculdade.
:43:09
Sempre pensei que ela casaria com
alguém como o Cary Grant.
:43:14
Não, foi só comigo.
- Parece-me que ela fez muito bem.
:43:18
A mim também. - A mim também.
- A pequena Judy Heppleway...
:43:24
Não se importa, ela agora chama-se
Kimball, porque casou comigo.
:43:29
É um nome perfeitamente adequado.
- D que fazes aqui?
:43:34
Venho de Phoenix, por causa de uma
pequena fraude. - Fraude?
:43:38
Temos que mudar de roupa!
Porque não vamos ao Country Club
:43:42
almoçamos juntos e
conversamos. - Fantástico!
:43:45
Folgo imenso em ver-te!
- Nós também estamos convidados?
:43:50
Sim, claro.
- Vem, George!
:44:00
D que fazes profissionalmente, Bert?
- Estou no negócio do petróleo.
:44:06
No negócio do petróleo? Fascinante!
:44:08
Pelo menos, pelos impostos.
:44:11
D Governo oferece-te os primeiros
27,5 porcento. - A sério?
:44:16
Quem se queixa de não ter dinheiro,
devia fazer negócios com petróleo.
:44:21
Sim, decerto que acabaria
de vez com a pobreza.
:44:25
Qual é a sua profissão, George?
:44:28
Trabalho na Connell Electronics.
- Numa grande sociedade anónima?
:44:33
- Não. Nem numa pequena.
:44:35
É uma firma pequena
mas bastante importante.
:44:39
Fabricam transístores pequeninos,
deste tamanho.
:44:42
Deste tamanho.
:44:45
Em todo o caso, é como o
George um dia disse num discurso:
:44:48
Sem a firma, toda a cidade de
Pittsburgh estaria às escuras.
:44:52
Pelo que vi de Pittsburgh ontem,
até seria preferível.
:44:56
É verdade. - Diga, Bert,
trouxe a sua esposa?