:44:00
D que fazes profissionalmente, Bert?
- Estou no negócio do petróleo.
:44:06
No negócio do petróleo? Fascinante!
:44:08
Pelo menos, pelos impostos.
:44:11
D Governo oferece-te os primeiros
27,5 porcento. - A sério?
:44:16
Quem se queixa de não ter dinheiro,
devia fazer negócios com petróleo.
:44:21
Sim, decerto que acabaria
de vez com a pobreza.
:44:25
Qual é a sua profissão, George?
:44:28
Trabalho na Connell Electronics.
- Numa grande sociedade anónima?
:44:33
- Não. Nem numa pequena.
:44:35
É uma firma pequena
mas bastante importante.
:44:39
Fabricam transístores pequeninos,
deste tamanho.
:44:42
Deste tamanho.
:44:45
Em todo o caso, é como o
George um dia disse num discurso:
:44:48
Sem a firma, toda a cidade de
Pittsburgh estaria às escuras.
:44:52
Pelo que vi de Pittsburgh ontem,
até seria preferível.
:44:56
É verdade. - Diga, Bert,
trouxe a sua esposa?
:45:01
Não sou casado.
:45:03
D quê? Bert Power, não acredito.
- Mas é verdade.
:45:07
Como conseguiste escapar?
- Já que perguntas,
:45:10
em parte é culpa tua,
minha paixão.
:45:13
Minha?
- Sim.
:45:14
Depois de me teres deixado,
não quis casar com a segunda melhor.
:45:18
Perdoem-me, tenho
que ir pôr pó-de-arroz. George,
:45:23
o teu nariz também precisa
de pó-de-arroz. - Sim, sim.
:45:33
Volto já. Pedes por mim,
minha paixão?
:45:36
Quero uma salada
do chefe com vinagre, sem azeite.
:45:45
- Que é? - É o fim do nosso problema.
- Como? - Temos homem para a Judy.
:45:49
Quem?
:45:50
Quem? D Bert Power, claro.
:45:53
Estás louco? A Judy casada com esse
trapaça? Prefiro viver!
:45:58
A Judy parece ser de outra opinião.
E ele tem dinheiro, a valer!