:11:05
Sabias que sou alcoólica?
:11:09
Como?
:11:11
Sabias?
:11:14
Acho que devia ir andando.
:11:16
Senta-te! - Esta conversa está a ficar
estranha, se me permite o reparo.
:11:22
O Sr. Robinson deve estar a chegar . . .
- Nao. só chega muito tarde.
:11:28
Só daqui a muitas horas.
:11:31
Ó, meu Deus!
:11:33
Como?
- Nao, Sra. Robinson! Nao!
:11:36
Que se passa?
- Nao estava à espera . . .?
:11:40
Do quê?
:11:42
Acha que eu faria uma coisa dessas?
- O quê? - O que pensa?
:11:46
Nao sei.
- Por amor de Deus, Sra. Robinson!
:11:52
Você traz-me à sua casa, dá-me
uma bebida, poe música,
:11:56
conta-me tudo sobre a sua vida
e que o seu marido vem tarde! - E?
:12:01
Sra. Robinson,
está a tentar seduzir-me!
:12:06
Nao está?
:12:08
Na verdade nao,
mas sinto-me lisonjeada.
:12:12
Perdoe-me pelo que disse.
:12:14
Nao faz mal. - Foi a pior coisa que
eu alguma vez disse. - Senta-te.
:12:19
Nao penso isso da senhora. Estou
um pouco confuso. - Bebe!
:12:25
Sinto-me mal, quando penso no que
disse. - Esquece!
:12:31
O que se passa comigo?
- Viste o retrato da Elaine?
:12:39
O seu retrato?
- Sim. - Nao.
:12:42
Mandámos fazê-lo no Natal.
Queres vê-lo? - Quero.
:12:49
Está aqui no quarto da Elaine.
:12:56
A Elaine é uma rapariga bonita.