:48:02
Nao.
:48:03
Porque nao?
:48:05
Porque eu nao quero.
- Porque nao? Explique-me.
:48:10
Nao há nada a explicar.
- Porque é que ela de repente é tabu?
:48:16
Tenho que sair com ela para
descobrir qual é o problema.
:48:21
Nunca saias com essa moça!
Percebeste?
:48:25
Nao tinha intençao nenhuma
de sair com ela.
:48:30
Ainda bem.
:48:32
Estava só a brincar.
:48:36
Ainda bem.
:48:39
Mas porque é que nao posso?
:48:45
Tenho as minhas razoes. - Diga-mas!
- Nao. - Acho que sei!
:48:51
Nao sou suficientemente bom para ela,
pois nao? Nem sequer para falar dela!
:48:55
Deixa isso! - Nao. Chego para si,
mas nao para a sua filha!
:49:02
Nao é verdade?
:49:15
Sim.
:49:17
Vá para o inferno,
Sra. Robinson!
:49:20
Acha que eu tenho orgulho no que faço?
- Nao faço ideia. - Pois nao tenho.
:49:27
Perco o meu tempo com uma
alcoólica decadente!
:49:31
Compreendo. - Só venho porque
nao tenho mais nada para fazer.
:49:36
É a coisa mais doentia e
perversa que alguma vez fiz.
:49:40
Faça o que quiser,
vou-me embora! - Ah sim? - Exacto!
:49:49
Achas entao que eu sou doente e
repugnante? - Nao finja.
:49:53
Como? - Nao finja que a feri.
- Nao me posso sentir ferida?
:49:58
Foi você que disse que eu nao servia
para a sua filha. - Eu disse isso?