:30:01
Senta-te. Descontrai-te.
:30:09
- És um vaqueiro?
- Não sou vaqueiro verdadeiro.
:30:15
- Mas sou cá um garanhão...
- Descontrai-te.
:30:21
És diferente da maioria.
:30:25
Os outros
têm problemas e estão confusos.
:30:29
Tu sabes exactamente
o que queres.
:30:32
Lá isso sei.
:30:34
Pois é, mas tens uma coisa
em comum com os outros rapazes.
:30:41
Aposto que te sentes só.
:30:46
Bem, não muito.
Quer dizer, um pouco.
:30:52
Sinto-me só.
:30:54
Sinto-me só,
por isso sou alcoólico.
:30:57
Sinto-me só, por isso sou
drogado, sou ladrão,
:31:02
sou um fornicador, um chulo!
:31:06
Abóbora, digo eu. Abóbora!
Já ouvi essas histórias todas.
:31:10
- Estou farto.
- Isso vejo eu.
:31:14
A solidão... aguenta-se
e continua-se a trabalhar.
:31:22
- Estou com ganas de começar!
- Eu acredito.
:31:26
- Então, vaqueiro?
- Sim senhor.
:31:29
- Pronto para o trabalho pesado?
- Estou pronto para tudo!
:31:32
Vai ser mais fácil para ti
que para a maioria.
:31:36
- Como pedir dinheiro aos pais.
- Pedir dinheiro aos pais!
:31:39
É essa a tua força, filho!
:31:41
Dizes as coisas simplesmente
e toda a gente te entende.
:31:45
Mas olha que eu te vou usar.
Vou-te moer os ossos!
:31:52
És uma maravilha, rapaz.
Vamo-nos divertir juntos.
:31:56
- Não é preciso ser um esforço.
- Pois não, não é.
:31:59
Porque é que não nos pomos
de joelhos agora mesmo?