:30:01
E também não quero que cá venha
quando eu cá estiver,
:30:04
para me perguntar se desejo algo.
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Quando devo vir cá perguntar-lhe
se deseja algo?
:30:09
Quando eu não estiver!
:30:11
- Que faço eu então?
- O que houver para fazer.
:30:14
Lamento ter de lhe falar assim,
mas tem de ser.
:30:19
- Adeus.
- Adeus, meu major.
:30:30
- Obrigado por tudo.
- Obrigado eu, meu major.
:30:38
- O Major vai recebê-Io agora, Padre.
- Obrigado.
:30:42
- Não precisa de me chamar Padre.
- Fala o Sargento Towser.
:30:47
Faz o favor de entrar?
:30:49
Sim, senhor. Está aqui, senhor.
:30:58
- Não está ninguém.
- Onde?
:31:01
No gabinete do Major Major.
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- Quando?
- Quando se vai vê-Io.
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Quero dizer,
não podemos vê-Io quando lá está,
:31:11
quando está no gabinete.
Já tentei. Várias vezes.
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Quando podemos vê-Io? Nunca?
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Sim, claro, podemos vê-Io,
quando ele não está.
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Isto é, ele recebe-nos mesmo,
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mas só no seu gabinete
e quando não está lá.
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Das outras vezes, quando está...
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não está lá...
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para receber.
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Excepto quando não está.
:31:39
Que raio está para aí a dizer, Padre?
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Chegue cá esse coiro, Padre.
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Está a descrever
alguma experiência mística?
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Não, passam-se coisas estranhas.
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Teve alguma visão
em estado de êxtase, foi?
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Viu algum arbusto a arder,
ouviu vozes ou coisa parecida?