:29:02
- Não acho que pensem isso.
- Pensam, pois.
:29:06
Quando ponho isto,
não sabem quem sou.
:29:10
Sabia que, na Idade Média,
havia príncipes e reis
:29:14
que se disfarçavam
e passeavam por entre os súbditos?
:29:17
- Não sabia disso.
- Então, não sabe de tudo, pois não?
:29:20
- Não, meu major. Porque faziam isso?
- Faziam o quê?
:29:25
Porque passeavam disfarçados?
:29:28
Como raio hei-de eu saber? Não
sou historiador, nem coisa parecida.
:29:32
Sou apenas um tipo a tentar cumprir
o seu dever. Boa tarde, Sargento.
:29:40
- Que é agora?
- Que faço com o Capelão?
:29:43
Não quero que me venham mais ver
quando eu estiver no gabinete, sim?
:29:47
Sim, e que digo a quem quiser vê-Io
quando estiver cá?
:29:50
- Que estou, e que aguardem.
- Por quanto tempo?
:29:53
- Até que eu me tenha ido embora.
- E depois?
:29:55
- Quero lá saber.
- Faço-as entrar após ter saído?
:29:59
Já não estará cá, pois não?
:30:01
E também não quero que cá venha
quando eu cá estiver,
:30:04
para me perguntar se desejo algo.
:30:07
Quando devo vir cá perguntar-lhe
se deseja algo?
:30:09
Quando eu não estiver!
:30:11
- Que faço eu então?
- O que houver para fazer.
:30:14
Lamento ter de lhe falar assim,
mas tem de ser.
:30:19
- Adeus.
- Adeus, meu major.
:30:30
- Obrigado por tudo.
- Obrigado eu, meu major.
:30:38
- O Major vai recebê-Io agora, Padre.
- Obrigado.
:30:42
- Não precisa de me chamar Padre.
- Fala o Sargento Towser.
:30:47
Faz o favor de entrar?
:30:49
Sim, senhor. Está aqui, senhor.
:30:58
- Não está ninguém.
- Onde?