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Eu não estava só a brincar
aos índios, estava a viver como eles.
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Só uma coisa me incomodava:
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fui pequeno durante anos.
De facto, parecia um rato.
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Os Pawnee roubaram sete cavalos.
Vão formar um grupo de guerreiros.
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Mas não podes ir. És demasiado
pequeno, és como uma rapariga.
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Foge agora,
senão, dou-te um pontapé.
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Os índios não tinham ouvido falar de
luta de punhos e ficaram extasiados.
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Como é que fizeste isto?
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Lamento, Urso Jovem.
Não era minha intenção magoar-te.
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O estilo índio: nunca te arrependas
de vencer um inimigo
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a menos que, tendo conquistado o
corpo dele, também queiras o espírito.
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Tinha feito o primeiro inimigo real
da minha vida.
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Houve, em tempos, um Ser Humano
que era muito pequeno.
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Mas ganhou um nome:
Homem Pequeno.
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Ouviste falar dele?
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Não, avô.
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Ele foi inserido num grupo
de guerreiros contra os Pawnee.
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Mas os Pawnee eram muitos.
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Um por um, os Seres Humanos
foram chacinados.
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O Pequeno Homem foi muito corajoso.
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Os Pawnee chamaram-no,
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"Se desistires de combater,
deixamos-te ir em paz."
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Mas o Homem Pequeno respondeu,
"Está um lindo dia para morrer."
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Finalmente, cortaram-lhe a cabeça,
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mas ele continuou a lutar,
mesmo sem cabeça.
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Ele cavalgou entre os Pawnee,
como um redemoinho de vento,
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e a cabeça dele, espetada num pau,