1:22:08
Mas logo me ínvadíu a tal agonía...
1:22:10
...como se um detectíve
me espreítasse...
1:22:13
...e estívesse agora pronto
a prender-me.
1:22:28
Basta!
1:22:30
Muito obrigado.
1:22:54
Já não te sentes tão mal, pois não?
1:22:57
Sinto-me até maravilhosamente.
1:22:59
-Ainda bem.
-Correu tudo bem?
1:23:03
Foste notável, meu rapaz.
1:23:06
Como vêem...
1:23:07
...o nosso paciente
é impelido para o bem...
1:23:10
...ao ser paradoxalmente
empurrado para o mal.
1:23:14
A intenção de reagir
violentamente...
1:23:16
...é acompanhada duma violenta
sensacão de dor física...
1:23:19
...e para a combater tem
o paciente que reagir...
1:23:22
...na atitude diametralmente oposta.
1:23:25
Alguma pergunta?
1:23:27
A escolha!
1:23:32
O rapaz não tem
por onde escolher, pois não?
1:23:35
O interesse pessoal...
1:23:37
...o medo à dor física...
1:23:39
...empurram-no
para essa grotesca farsa da submissão.
1:23:44
A sua insinceridade
foi bem clara.
1:23:46
Ele deixou de ser um malfeitor...
1:23:48
...mas morreu também como criatura
capaz duma escolha moral.
1:23:53
Isso são subtilezas, padre.
1:23:55
Não nos preocupamos com
éticas transcendentes.
1:23:59
A nossa única preocupação
é acabar com o crime...